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sexta-feira, janeiro 06, 2012

Presos suspeitos de atentado contra prefeito de Coari (AM)

Dos seis mandados de prisão expedidos, quatro foram cumpridos hoje e a expectativa é que os dois restantes sejam cumpridos sexta-feira (06/01)

Um dos seguranças de Mitouso conhecido como Mendonça, preso ao chegar no porto de Manaus (Divulgação)
 
Quatro suspeitos de participarem do atentado contra o prefeito de Coari (a 363 quilômetros de Manaus), Arnaldo Mitouso, 53, em 5 de agosto deste ano, foram presos, na noite desta quinta-feira (05/01), em cumprimento a mandados de prisão cumpridos pela Polícia Civil do Amazonas. Restam ainda dois mandados pendentes, informou o delegado-geral Mário César Nunes.

Conforme a assessoria do prefeito, um dos detidos, o qual foi reconhecido como o atirador, foi encaminhado à Polícia Federal (PF). Outros dois eram seguranças de Mitouso há cinco e dois anos, e eram conhecidos como Cabeça e Mendonça, respectivamente. Este último é ex-Policial Militar. Eles foram denunciados pelo atirador, que afirmou ter recebido dos mesmos uma proposta de R$ 300 mil para matar o prefeito, informou a assessoria. Contudo, o mandante do crime ainda não foi localizado. O segurança identificado como Mendonça está na Delegacia-Geral de Polícia Civil.

Ele passou as festas de fim de ano com Mitouso e foi preso ao chegar no porto de Manaus, por policiais que estavam acompanhados de membros da Secretaria de Estado de Segurança Pública. A assessoria de Mitouso não soube informar os nomes completos dos suspeitos. O delegado-geral Mário Cesar Nunes preferiu não divulgar maiores detalhes das prisões para não comprometer as investigações e o cumprimento dos dois mandados de prisão restantes.

Atentado
Ocupantes de um veículo modelo Pálio, de cor escura e placas não identificadas, tentaram atentaram contra a vida do prefeito no momento em que ele retornava para casa, em um condomínio na avenida Torquato Tapajós, Zona Norte de Manaus, acompanhado do segurança Celidônio Aires da Silva, 52.

Por volta das 21h, Mitousosaiu para jantar com Celidônio e, ao retornarem para casa, o segurança teria percebido que o veículo no qual eles estavam, uma picape modelo Hilux, de cor prata e placas JXM 6357, estava sendo seguido. Poucos minutos depois, os ocupantes do Pálio dispararam vários tiros contra a picape, dos quais quatro acertaram a lateral do veículo na qual Mitouso estava sentado, e dois deles o atingiram no pescoço de raspão.

Um dos dois disparos efetuados contra a frente da Hilux chegou a atingir de raspão a cabeça do segurança, que dirigia o veículo. Ele também foi ferido por estilhaços de vidro do veículo no qual estava. À época Mitouso afirmou que foi vítima de um crime de “pistolagem” e que sofria perseguição política em Coari.

 Fonte: acritica.uol.com.br

Polícia prende quatro por atentado contra prefeito de Coari

A Polícia Civil só vai apresentar os suspeitos quando todos os seis mandados forem cumpridos.
   Ex-segurança de Mitouso foi detido como um dos suspeitos de ter participado do atentado.

Manaus - Funcionários da delegacia-geral da Polícia Civil do Amazonas confirmaram que receberam seis mandados de prisão referentes à tentativa de assassinar o prefeito de Coari, Arnaldo Mitouso (PMN). Dos seis mandados, quatro já foram cumpridos, sendo que um dos suspeitos já está detido na Polícia Federal, segundo a assessoria da prefeitura de Coari (município a 363 quilômetros a oeste de Manaus). A Polícia Civil só vai apresentar os suspeitos quando todos os mandados forem cumpridos.
Mitouso sofreu um tiro no pescoço quando retornava de um jantar na Torquato Tapajós, zona Norte de Manaus. O segurança que estava com o prefeito, Celidônio Aire da Silva, também foi atingido com um tiro de raspão na cabeça.

Polêmicas em Coari
As eleições para prefeito em Coari no ano passado ficaram marcadas após o candidato adversário de Mitouso, Adail Pinheiro (PMDB), ser preso pela Polícia Federal (PF) por suspeita de envolvimento em fraudes de licitações e exploração sexual de crianças e adolescentes, em 2009. Mitouso foi eleito após uma nova eleição, já que o vice de Adail, Rodrigo Alves (PMDB), ficou impedido de assimir o cargo. 
O atual prefeito responde a 16 processos no Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) e um outro, criminal, por homicídio. 
Há 16 anos, Mitouso foi acusado de ter disparado o tiro que matou o ex-prefeito de Coari, Odair Carlos Geraldo. Mitouso chegou a ser preso em 2006, mas foi solto e aguarda o julgamento em liberdade.
Odair Carlos Geraldo morreu durante uma briga em um restaurante, na qual se envolveram, além de Mitouso, os seguranças do ex-prefeito. De acordo com o inquérito que investiga o crime, o motivo para a confusão foi à prisão de Adalberto Mitouso, irmão de Arnaldo.
Segundo os policiais, Adalberto foi preso à mando de Odair, de quem era adversário político. A defesa de Mitouso alega que o ex-prefeito foi morto com um tiro de revólver calibre 22 e ele estava com um revólver calibre 32. 

Fonte: d24am.com

domingo, janeiro 01, 2012

MPE inicia em janeiro inspeção de 17 municípios do AM

KLEITON RENZO
Promotor Fábio Monteiro, titular da CaoCrimo, mostra à imprensa material recolhido
para o ‘Dossiê Parintins’ (Antonio Menezes)

A partir de segunda quinzena de janeiro,  17 dos 62 municípios do interior deverão receber a visita do Centro de Apoio Operacional de Combate ao Crime Organizado (CAOCrimo), sob coordenação do promotor do Ministério Público (MPE), Fábio Monteiro. Ele  prevê o primeiro da lista será Coari (distante 363 quilômetros de Manaus).
Segundo o coordenador do CAOCrimo, as maiores irregularidades denunciadas ao MPE, e que motivaram a visita aos municípios, são: fraudes em licitações ou a não realização delas, desvio de verbas da merenda escolar, carência de medicamentos, estrutura hospitalar e suspeita de enriquecimento ilícito de agentes públicos. “Além de questões federais como o Bolsa Família e obras com recursos federais. Nesses casos, nós repassamos ao Ministério Público Federal (MPF). Não se trata de uma ‘caça às bruxas’, mas tão somente colocar a estrutura do MPE à disposição dos promotores das comarcas”, explicou Fábio Monteiro.
A proposta do CAO Crimo é ficar até quatro dias em cada uma das cidades, mas isso ainda dependerá do andamento das investigações. “As visitas começaram em outubro de 2011 pelo município de Parintins. O fato de continuarmos a agir em 2012, no ano eleitoral, de forma alguma é problema. Somos pagos para fiscalizar e fazer vale as leis. Pretendemos visitar todos os municípios do Estado que tiverem demanda para nossa atuação. A permanência na comarca vai depender da demanda local. A média é de 3 a 4 dias por visita”, disse.
Para realizar as investigações o CAO Crime é composto por um  coordenador e mais três promotores, que contam ainda com o apoio de agentes técnicos do MPE. “Em termo de estrutura ainda não temos o ideal. Mas o procurador (Francisco Cruz) ‘comprou’ a ideia do CAOCrimo e permite a utilização de toda a estrutura do MPE”, explicou o promotor de Justiça.
Fábio Monteiro disse que o trabalho de investigação das denúncias conta com a ajuda de promotores e coordenadores do MPE que atuam nas áreas de Patrimônio Público, Fazenda Pública, Urbanismo, Direito do Consumidor, Meio Ambiente, Direitos Constitucionais do Cidadão, Promotorias Criminais e do Tribunal do Juri.

Apuração de irregularidades em Boa Vista do Ramos
Por conta do recesso do Ministério Público Estadual (MPE), as novas denúncias contra o prefeito de Boa Vista do Ramos, Elmir Mota (PSD), e o vice-prefeito Glauciomar Correa Pimentel (PSC) só deverão ser apreciadas pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional de Combate ao Crime Organizado (CAOCrimo), promotor Fábio Monteiro, no próximo dia 2 de janeiro. “O material foi entregue ao CAOCrimo no recesso. Essas informações novas só serão analisadas no início da semana que vem”, disse Monteiro.
Elmir e Glauciomar foram afastados da Prefeitura por decisão da Câmara de Vereadores do município e também foram denunciados na última segunda (26) ao MPE e à Polícia Federal (PF) pelo prefeito em exercício, vereador Marlon Trindade (PT), por realizarem seguidos saques da conta da Prefeitura após terem sidos afastados dos cargos.  O vereador estima que mais de R$ 1 milhão de reais teriam sido sacados sem a autorização da Câmara e sem o conhecimento dos moradores da cidade.
Os gestores afastados são  investigados pelo MPE por irregularidades no Bolsa Família. Até a filha de Gluaciomar aparecia como  beneficiária do programa junto com parentes  de outros políticos e empresários do Município. Além disso o CAOCrimo apurou a existência  de funcionários fantasmas na folha da pegamento da Prefeitura. “Aquele município estava um caos”, disse Monteiro ao retornar de Boa Vista do Ramos no início de dezembro.